sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Pela obrigatoriedade do diploma

Eu finalmente me rendi ao Twitter...continuo achando uma grande porcaria...quase não escrevo nada (reflexo disso é meu numero de seguidores twitter.com/gisa20miler ) mas gosto de ler o que as outras pessoas escrevem.
Estou seguindo o repórter do CQC Danilo Gentili, e realmente, se já gostava do seu trabalho antes, agora virei fã lendo a “Coluna Invertebrada”.
A Coluna do dia 23 de junho de 2009 diz o seguinte sobre o diploma dos jornalistas:
“Muita gente esta dizendo que agora qualquer um pode ser jornalista. Como assim, AGORA? Ninguém nunca assistiu ao TV FAMA antes?” (...) “A verdade é que se diploma fosse uma coisa boa não vinha assinado pelo cara que extorquiu seu dinheiro durante os quatro anos que fez a Uni-alguma-coisa” (...)” O Lula não tem diploma de... Bem... Ele não tem diploma”
Sou acadêmica de jornalismo e concordo com algumas coisas com o Danilo disse. Mas a partir de AGORA todos (sem exceção) podem ser considerados jornalistas. Afinal, pra que eu estou estudando mesmo?
Contradizendo Danilo Gentili (Agora jornalista, graças ao STF e não a nenhuma Uni-alguma-coisa), para ser jornalista é necessário sim que se tenha um diploma, ou alguém espera que um dia o Jornal Nacional (ou qualquer outro telejornal) tenha a mesma “qualidade” que o TV FAMA?
O bom profissional busca uma qualificação, e ele deve ser valorizado por isso, imaginem se todos os ex-BBB resolverem acreditar que são jornalistas! (Sim nesse dia eu peço minha aposentadoria por invalidez).
Minha defesa ao diploma não quer dizer que além dos jornalistas ninguém possa trabalhar na área, mas são poucos os casos em que as pessoas tem capacidade para isso (não me importo com a vida dos famosos, tanto que não sei quais dos CQC´s são jornalistas, e sim...o trabalho deles é um caso a parte).
O petista gaúcho Paulo Pimenta, jornalista por formação, critica a falta de cobertura jornalística em relação à proposta. “Chega a ser ridículo o silêncio da imprensa em relação à sua própria atividade”, declara. Se nem a própria imprensa se importa com isso, está na hora de alguém (nesse caso os estudantes de jornalismo) reivindicar o que é seu por direito: o diploma.
Em nenhum momento a obrigatoriedade do diploma deve ser confundida com a liberdade de expressão restrita a um único grupo.
Só quero meu diploma e um salário base. É preciso formação para que a informação possa chegar com qualidade até o povo brasileiro, não podemos deixar “qualquer um” fazê-lo.
Gisa

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